Fevereiro Roxo: Mês de Conscientização do Alzheimer, Lúpus e Fibromialgia

“Se não houver cura que, no mínimo, haja conforto”
Fadiga, cansaço, sono não reparador. Estes são alguns sintomas da dor crônica conhecida como fibromialgia.
Segundo a Sociedade Brasileira de Reumatologia, esta dor é uma síndrome clínica que se manifesta com dor no corpo todo, principalmente na musculatura. Também chamada de patologia de dor generalizada, ela dura mais de três meses, mas não apresenta evidência de inflamação nos locais de dor.
Neste mês de fevereiro, o chamado fevereiro roxo, que alerta a população para esta doença que muitas vezes pode ser confundida com sintomas psicológicos, pois em alguns casos há relatos de pacientes que sentem alterações de memória e atenção, ansiedade, depressão e alterações intestinais.

A fibromialgia é um problema bastante comum, visto, pelo menos, em 5% dos pacientes que vão a um consultório de Clínica Médica e em 10 a 15% dos pacientes que vão a um consultório de Reumatologia. Sendo que de cada 10 pacientes com fibromialgia, sete a nove são mulheres. Em idade entre 30 e 60 anos.
Para se diagnosticar a fibromialgia, a reumatologista segue alguns critérios, como: dor por mais de três meses difusa, associado à sono não restaurador, presença de sintomas somáticos, como alterações gastrointestinais, podendo ainda ter alterações cognitivas e depressão em todo o corpo e presença de pontos dolorosos na musculatura.

O diagnóstico desta doença crônica é clínico pois, não existem exames que comprovem a existência da fibromialgia.

Embora não exista uma causa única, médicos e pesquisadores conseguem afirmar que pacientes nestas condições sentem a dor de uma forma diferente, como se o cérebro delas respondesse de forma desregulada, ativando todo o sistema nervoso para fazer a pessoa sentir mais dor.
Essa patologia pode surgir após eventos graves, traumas físicos ou psicológicos, ou até mesmo uma infecção grave. O mais comum é que o quadro comece com uma dor localizada crônica, que progride para envolver todo o corpo. Uma dor real, crônica, que desestabiliza e deve ser tratada com atenção em cada caso em particular.
Por isso é muito importante ficar sempre atento aos sinais que nosso corpo dá. Muitas vezes, deixamos de lado aquela dor, aquele sono que não descansa, e outros sintomas e isso vai virando uma bola de neve. Consulte seu médico, não deixe de relatar esses sintomas e fique sempre alerta.
O importante é sempre  “ouvir” nosso corpo e logo buscar ajuda. 
 
Dra. Roberta Graumam – reumatologista
Instagram: @dra.roberta.reumatologia
www.robertagraumamreumatologia.com.br
(11) 2308-2378  / (11) 97582 – 6462

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